O anzol

Um empresário do interior do Paraná tinha a fama de ser muito generoso, pois vivia ajudando os necessitados de sua cidade. Certa vez, um jovem foi procurá-lo.

- Sou filho de uma família muito pobre, que passa fome. Não temos terras para trabalhar, nem equipamentos. Moramos eu e toda a minha família numa casinha na beira do rio – disse o jovem.

O empresário pegou duas notas de cinqüenta reais, entregou-as ao jovem e disse:

- Com uma compre comida para a sua família. Com a outra, compre um anzol para pecar.

Para refletir

Diante das inúmeras situações de miséria que vemos no país, normalmente perdemos a esperança de que algo possa ser feito. O ensinamento da parábola é bem claro. Não basta dar o pão, ou seja, resolver o problema temporariamente, mas é preciso dar garantias de sustentabilidade, ensinar a pescar.

Uma coisa é certa: há uma necessidade emergencial, assim como em nosso país. Se o jovem não comer, não terá forças para trabalhar. Resolvido o primeiro problema, a fome, é preciso resolver o segundo: dar um trabalho.

Aqui vemos também um importante ensinamento para os lideres. Quando alguém o procura para ter uma resposta, o líder não deve fazer a tarefa no lugar da pessoa, mas deve ensiná-la com agir para no futuro não se repetir o pedido. É comum em determinadas situações os lideres preferirem realizar algumas tarefas simples para adiantar o trabalho, mas isso impede os outros membros da equipe de crescerem e, quando a situação se repetir, novamente o líder será chamado, criando uma corrente pouco produtiva.

Para discutir

-Quando é solicitado para qualquer caridade ou tarefa, você normalmente “dá o peixe” ou “ensina a pescar”?

-O que ambas as atitudes representam a curto e a longo prazo?

Retirado do Livro Parábolas de Liderança – Ed. Paulus

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