A palavra “mudança” faz
parte do calendário do tempo do Advento. Mudar do pior para o melhor, das
práticas de morte para aquelas de vida. Este é o sentido verdadeiro do Natal,
para o qual estamos caminhando, revigorando forças no perdão de Deus.
O itinerário leva em
conta uma vida melhor, que depende de humildade, de testemunho pessoal como
grandeza evangélica e de reconhecimento da bondade do Senhor da vida. Jesus
nasce no Natal fazendo-se carne para resgatar a humanidade da morte.
Deus não quer a
perdição de ninguém, mas diz que “mudar é preciso”. Não quer que estejamos
mergulhados no mal. Por isso, o Natal pode transformar-se em tempo de salvação,
de enraizamento na vida de Deus e de felicidade verdadeira.
A maior mudança é
confirmada com o encorajamento e a renovação da confiança no amor de Deus. Isso
ocasiona compromisso sério com o bem e a vida digna. É muito mais do que um
Natal apenas de muitas festividades.
O Advento é um tempo de
bênção para quem o vivencia. Ele pode nos encaminhar para novos horizontes,
ajudar-nos a superar grandes barreiras e dificuldades, porque o Senhor vem ao
encontro das pessoas, como o pastor que vai em busca das ovelhas.
Nascendo em Belém de
Judá, Jesus resgata vidas ameaçadas e cuida das pessoas enfraquecidas e
indefesas, porque Sua vida significa vida do povo. A libertação é para todos, é
um Natal sem fronteiras, não só como momento histórico, mas como vida nova.
O nascimento de Jesus
dá início a uma nova criação, a um coração e espírito novos e a presença do
motivador da paz. Isso exige que celebremos o Natal de forma coerente com a fé
cristã. No Menino do Natal a vida toma sentido na história humana.
Celebrar festas
natalinas supõe fidelidade aos princípios da fé cristã e da confiança nos
planos de Deus. Ele não quer a perdição de ninguém, mas mudança, chegando ao
conhecimento da verdade, que é Ele mesmo. Isso supõe viver na santidade e
justiça em busca do bem de todos.
Dom Paulo Mendes
Peixoto
Bispo de São José do
Rio Preto
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