Um dos pilares desse
tempo de graça que vivemos agora, chamado de Quaresma, é a oração o nosso modo
de nos relacionarmos profundamente com Deus. A oração é essencial para que a
nossa alma, para que o nosso espírito, tenha comunhão com Deus Nosso Pai.
Às vezes, as pessoas
perguntam: “Mas como é que se faz oração? Como é que se ora, que se reza? Como
é que se fala com Deus?” Foi a mesma pergunta que fizeram para Jesus e Ele,
como nosso modelo, como o Homem orante por excelência, nos ensina a rezar. O
Pai-Nosso não é uma fórmula para ser repetida; o Pai-Nosso é o jeito, a
maneira, o modo como nós devemos orar; é
uma oração de conclusão das orações que nós fazemos.
No entanto, as nossas
orações devem ter estes três elementos: Primeiro: é reconhecer que Ele é Pai de
todos nós e, uma vez que reconhecemos que Ele é Pai meu, é Pai seu, é Pai
nosso, nós exaltamos o nome do Nosso Pai, nós glorificamos e santificamos o
nome do Senhor Nosso Deus.
Segundo: E o modo de
santificar, de glorificar e exaltar esse Deus é pedindo que a Sua presença se
manifeste e se faça viva no meio de nós. Assim como nós pedimos que o Seu nome
seja glorificado, nós pedimos também que Ele conceda a nós o pão de cada dia,
mas não é pedir o pão para a “minha” casa, para a “minha” família, para a
“minha” fome, mas sim pedir para que esse pão seja nosso! Porque se o Pai é Pai
de todos, o pão que Ele nos dá é para todos nós.
E terceiro: pedimos ali
de uma forma insistente ao coração de Deus: ”Quebre o nosso coração do egoísmo,
das injustiças e nos ajude a partilhar o pão que nós temos em nossa mesa com
aqueles que não têm!”. Ao mesmo tempo nós suplicamos ao coração de Deus:
”Perdoe, Senhor, perdoe os nossos pecados, perdoe porque nós somos frágeis!”.
Não fique nenhum dia,
meu irmão, minha irmã, sem reconhecer a sua miséria, o seu pecado, a sua
condição de pecador. E da mesma forma como nós pedimos a Deus que nos perdoe é
que nós queremos perdoar uns aos outros. Só não perdoa o seu próximo, o seu
irmão, quem é orgulhoso e não é capaz de reconhecer o seu próprio erro, a sua
própria dívida para com Deus. Senão a nossa oração será uma oração injusta: nós
queremos que Deus nos perdoe, mas nós não nos abrimos para perdoar a quem nos
ofendeu.
Que a nossa vida seja
uma vida de oração, mas que a nossa oração seja ao nosso ritmo e ao nosso modo
de vida!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade
Canção Nova
Um comentário:
Oh! Sempre! Todos os Benditos Serafins, Querubins, Arcanjos e Anjos, Santos(as)! Sempre! Salve, Ave, Viva (Aleluias, Louvores, Glorificações, Louvores, Hosanas, Graças, Agradecimentos, Gratidões), Felizmente (Infinita, Eternamente), por tudo de: bom (bem, ótimo, excelente), a mim, por tudo, Sempre a meu favor (e Jamais contra mim)! Sempre! Assim Seja! Amém!...
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