25º Domingo do Tempo Comum - Domingo da disputa pelo primeiro lugar

Na 1ª leitura, a presença e as ações do justo incomodam e denunciam o opressor. Sua confiança, provações e humilhações prefiguram o sofrimento de Jesus.

O salmista reconhece a bondade do Senhor, que o socorre nos perigos e aflições.

A 2ª leitura sublinha que a vida trilhada conforme a sabedoria que vem do alto é pura, pacífica, conciliadora, cheia de misericórdia.

O evangelho apresenta o segundo anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus, seguido por uma instrução aos discípulos, como ocorreu, também, no primeiro (8,31s). Enquanto atravessava a Galileia a caminho de Jerusalém, Jesus ensinava os discípulos: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão e, morto, ressuscitará depois de três dias. Os discípulos não compreendiam essa palavra de Jesus, pois esperavam um Messias glorioso. No caminho, discutiam quem era o maior, uma vez que ainda não tinham entendido que Jesus é o Messias servidor. Em casa, com sua pedagogia e palavra, Jesus conduz a comunidade discípula a superar a ideologia do poder e da ambição. Sentado, na posição de Mestre, chamou os Doze, os que estavam mais intimamente ligados à sua missão e lhes disse: Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e o servidor de todos. No caminho do seguimento a Jesus, que veio para servir e dar a própria vida (10,45), os discípulos aprendem a praticar suas palavras, que invertem os valores vigentes e mostram a verdadeira ordem das grandezas aos olhos de Deus. A imagem da criança, no meio dos discípulos e abraçada por Jesus, ensina a acolher os pequenos e indefesos, a resgatar a dignidade dos excluídos. A criança simboliza o acolhimento à Boa-Nova do Reino de Deus presente em Jesus (10,15).

Revista de Liturgia

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