Domingo da casa sobre a rocha

Quem nunca viu uma crítica do tipo “você fala, mas não faz”? Obediência e desobediência. Bênção e maldição.

Jesus chama nossa atenção: Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor! Entrará no céu, mas sim aquele que faz a vontade do meu Pai.

Na primeira leitura, os mandamentos de Deus propõem vida para todos os que o seguem. Gravai no coração e na alma as minhas palavras.

No Salmo Responsorial, damos como resposta um verdadeiro pedido, Senhor, eu ponho em vós a confiança: Sede uma rocha protetora para mim. Pedimos para que o Pai seja a rocha, a base onde construímos nossas relações e colocamos nossos sonhos.

Devemos viver o cristianismo não como obrigação, mas como graça especial. Todos nós somos justificados pelo amor e a graça de Deus não porque merecemos, mas pela bondade de Deus, é o que diz a segunda leitura.

Ouvindo e vivendo o Evangelho, construímos nossa vida cristã sobre alicerces sólidos.

Mateus dirige-se aos falsos profetas e também aos que seguem Jesus convidando, alertando e chamando para que se convertam e se preocupem mais em cumprir a palavra de Deus. Faça-se a tua vontade, ou seja, seja feita a vossa vontade.

Este Evangelho exige de nós uma resposta concreta. Sejamos um povo agradável a Deus. Construir a nossa vida sobre a rocha que é Cristo. O amor não se mede pelas palavras, documentos elaborados, mas pelas obras concretas. Andamos não pelo caminho mais fácil, mas pelo caminho que constrói, que defende a vida.

Só a ortodoxia (verdadeira doutrina) não tem sentido, não é suficiente, é necessária a reta doutrina, a reta atitude. Como diz Jesus, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem sensato que construiu sua casa sobre a rocha. Obediência ao plano de Deus é o primeiro sinal de que estamos a caminho. É uma exortação (aconselhamento, incitação) ao amor de Deus.

Atenciosamente,
Francisco Ivan de Sousa
Pároco do Santuário de Fátima

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