Os cristãos do tempo de Lucas esperavam para logo a vinda do Senhor. Sentiam o peso dos sofrimentos e das perseguições. É como se Deus estivesse em silencio. Perante esta espera capaz de se tornar decepção, o evangelista lembra a promessa de Deus e garante que ele vai “fazer justiça aos seus escolhidos”.
Mas será que da parte dos discípulos haverá a perseverança necessária para esperar o Filho do homem? A viúva é a imagem do discípulo, que deves permanecer firme, superando as dificuldades, acreditando na possibilidade de uma vida feliz, apesar das dificuldades.
Quanto a nós, como as antigas comunidades, sentimos o peso do tempo que passa, do aumento da doença, do empobrecimento das massas e de todo tipo de marginalização. Como a viúva, perseveremos na confiança e na oração. Peça, os ao Senhor a graça de não desanimarmos, mesmo quando se faz escuro em nossa caminhada.
Retirado da Revista Liturgia
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