Cristo foi bem mais longe

“Quem ama dá a vida pelo amigo”; os talentos, concedidos gratuitamente por Deus, devem render em favor de Deus e da família divina, que é a comunidade, constituída por irmãos.

Nas comunidades se punha tudo em comum e ninguém passava necessidade.

No final de cada celebração, eram lembrados os ausentes, os necessitados. A eles se doavam as contribuições, como também àqueles que vivem exclusivamente em favor dos irmãos, para socorrer tanto as necessidades espirituais quanto as materiais (...)

Estamos seguros de que os dizimistas garantirão o bom funcionamento das obras de caridade, o que não se confunde com a previdência social e as organizações do Estado.

O amor cristão supera a lei civil, assim como Deus supera o Presidente, o governador e o prefeito.

O bom cristão tem de tornar-se o sinal visível deste amor insuperável do Pai do Céu.

Nas horas de acidentes, maiores ou menores, temos de ter olhos, ouvidos e coração, semelhantes aos de Jesus, sempre a caminho para o encontro com o povo faminto e duramente provado.

D. Paulo Evaristo Arns

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