A oração integra o modo de ser dos seguidores de Jesus, pois ele também rezava e graças ao pedido de um discípulo, ensinou como rezar, apresentando o pai-nosso como modelo de oração e síntese da mensagem cristã.
Iniciamos a oração com uma inovação: Pai. Assim nos dirigimos a Deus. Ele é o pai sempre atento aos nossos pedidos e às necessidades de todos os seus filhos e filhas. Não é alguém estranho ou distante, mas bem próximo de nós. Também não é um juiz sempre a espreita para nos pegar em algum deslize. Ele acompanha nossos passos dia a dia.
Santificado seja o nome de Deus: glorificamos o nome de Deus, principalmente, quando sua “salvação”chega a nós – quando nos libertamos do ódio e do egoísmo, quando uma família restabelece a harmonia, quando um doente recupera a saúde...
Venha o reino Deus: sempre que rezamos, devemos manifestar o desejo de que o projeto de Jesus se torne realidade. O reino de Deus é um reino de justiça, amor e paz. Nossa oração pode acelerar a vinda de reino de Deus, porque ela transforma nosso coração.
Dai-nos o pão necessário: pedimos diariamente o sustento para a nossa vida – alimento, moradia, saúde... Mesmo sabendo que isso tudo conquistamos com nosso trabalho e esforço, rezamos para nos lembrar que buscamos o “pão” para todos e para nos libertar de nosso egoísmo e de nossa vontade de acumular.
Perdoai nossos pecados: não conseguimos rezar o pai-nosso com ódio no coração ou com armas nas mãos. Não demonstramos querer ser ouvidos por Deus se não cultivamos sentimentos de amor e se não procuramos sinceramente a reconciliação.
Não nos deixeis cair na tentação: não se trata tanto das pequenas tentações do dia a dia, mas da grande tentação de abandonar o projeto de Jesus e substituí-lo pelos nossos projetos. A tentação do mal.
Tomemos a oração que Jesus nos apresentou como espelho de nossas orações.
Retirado do Jornal O DOMINGO, 25/07/10.
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