Hoje, 18 de outubro,
comemora-se a aliança de amor a Mãe três vezes admirável de Schoenstatt.
Fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib conta como conheceu essa devoção
e o que o levou a construir uma ermida na sede da Comunidade Canção Nova, em
Cachoeira Paulista (SP).
Monsenhor Jonas
ressalta que, por meio do convite de um provincial ele fez a consagração a
Nossa Senhora de Schoenstatt. Essa devoção foi sendo cultivada e foi impossível
deixá-la, por ser ela aquela que comanda, ama e está sempre conosco:
“Chegou um rapaz e
esteve conosco no no estúdio de gravação. Ele nos deu a capelinha de Nossa
Senhora três vezes admirável. Fiquei encantado com aquela capelinha e as
feições de Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo. Com isso, fomos cada vez
mais nos aproximando dela; até o ponto que, a convite do provincial naquela
época, eu fiz a consagração. Daí para frente, foi impossível deixar a devoção a
Nossa Senhora três vezes admirável de Schoenstatt. Ela é aquela que nos
comanda, que nos ama e está sempre conosco”, afirma Fundador.
Por que a construção da
ermida de Nossa Senhora de Schoenstatt na Canção Nova:
“Nós sempre tivemos o
desejo de ter uma capela de Nossa Senhora três vezes admirável, só que nas
conversas para decidirmos tê-la, víamos que era impossível. Só pode haver uma
capela na congregação dos padres e das irmãs. Uma sugestão nos foi dada: algo
ao ar livre.
Pedimos algum exemplo,
porque não imaginávamos como se construiria uma ermida, e entre as capelas que
nos foram apresentadas, nós gostamos de uma. Pela graça de Deus, caprichamos e
saiu e melhor que o modelo que nos foi apresentado. Hoje, temos a beleza que é a ermida de Nossa
Senhora três vezes admirável de Schoenstatt na Canção Nova”.
A Comunidade Canção
Nova tem como título ‘Canção Nova, a Casa de Maria’. Não é à toa que monsenhor
Jonas Abib ressalta que tudo passa pelas mãos de Maria: Enfim, na Canção Nova
ela entrou e, com muita devoção, aquela que é três vezes admirável como Filha
de Deus Pai, a mãe de Deus Filho e a Esposa do Divino Espírito Santo”, afirma
monsenhor.
Quem começou este
movimento e o que ele propõe?
Tudo começou, em 1914,
com o padre José Kentenich, que deu o primeiro passo para o movimento católico
apostólico de Schoenstatt, na cidade de Vallendar, na Alemanha. Estavam
reunidos em uma capela com um grupo de seminaristas e fizeram com Maria uma
aliança de amor. Desde então, onde há o Santuário dedicado a Virgem de
Schoenstatt passam milhões de pessoas de mais de 100 países presentes nos cinco
continentes que vivem essa espiritualidade que o movimento propõe. Esse
compromisso leva as pessoas a fazer esse ato de amor e entrega a Nossa Senhora,
toda a vida delas, como as alegrias, os sacríficos e as dores. É um acordo
motivado pelo amor, por isso o compromisso se chama Aliança de Amor. Qualquer
pessoa pode fazê-lo.
Cardeal Giovanni Lajolo
proclamou a mensagem do Santo Padre para todos schoenstattianos que renovaram a
sua aliança de amor nos 100 anos dessa comemoração: “Todos os que selam essa
aliança, declaram-se dispostos a empenhar-se com todas as suas forças pela causa
de Deus e, à luz da fé, configurar juntos o futuro. E fazem-no na certeza de
que Maria ajudará para que sejam capazes de viver uma vida cristã no dia a
dia”.
Sua organização abrange
todos os estados de vida e todas as idades. Estados de vida como sacerdotes,
famílias, mulheres e homens, com graus diferentes de pertença ao Movimento,
desde os Institutos Seculares, com o contrato jurídico e a vivência dos
Conselhos Evangélicos, até os peregrinos que temporariamente visitam o
Santuário. Há a participação também dos jovens com dois grupos: Juventude
Feminina e Juventude Masculina de Schoenstatt.
Mons. Jonas Abib
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