No pequeno país da Europa, havia um rei que vivia bastante preocupado com a maneira como governar seu povo. Certo dia, pediu orientação a um conselheiro.
- Caro conselheiro, devo ser severo com os súditos para que mantenham sempre o respeito e nunca pensem em se rebelar contra mim, ou devo ser amoroso fazendo-lhes as vontades para que me tenham grande carinho? Ajude-me.
O conselheiro meditou por alguns instantes e logo se pronunciou:
- Qual o objeto que vossa majestade mais aprecia?
Mesmo sem entender direito aonde o conselheiro queria chegar, o rei respondeu:
- O que mais amo são os dois vasos chineses muito valiosos.
- Traga os aqui então.
Ainda sem compreender, o rei atendeu ao pedido e mandou trazer os dois vasos.
Vendo-os o conselheiro disse.
- Tragam um pouco de água fervendo e um pouco de água gelada. Coloquem a água gelada em um vaso e a fervendo em outro.
Prevendo o que ia acontecer o rei interveio rapidamente:
- Louco! Não percebe que os vasos vão se partir?
- Exatamente, respondeu o conselheiro. Assim será com o reino. Se agir com severidade excessiva, ou com grande benevolência, não será um bom rei. Vossa majestade precisa saber dosar os dois, para exercer sempre uma autoridade saudável.
Para refletir
Liderar com sabedoria e equilíbrio é uma ação muito difícil, mas quando encontramos o ponto exato, a medida certa entre os extremos, tornamo-nos grandes lideres. A água fervendo quebra o vaso, assim como a nossa ação enérgica, e por vezes violenta, destrói a auto-estima dos subordinados e, com ela, todas as tentativas de espontaneidade. A água gelada trinca o vaso, assim como nosso excesso de benevolência e proteção acomoda e impede as pessoas de serem criativas e originais.
Para discutir
-Qual a medida certa para liderar bem?
-Em seu ambiente de trabalho, como agir com os subordinados?
-Como você gostaria que seu chefe o tratasse?
Retirado do Livro Parábolas de Liderança – Ed. Paulus
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