Jacó teve doze filhos. Amava a todos, mas José era seu preferido. Era o menor e se parecia muito com sua esposa Raquel. Para José, encomendou uma túnica nova, com muitas cores. Os irmãos de José ficaram com ciúmes da predileção do pai pelo irmão. Além disso, o invejavam porque tinha sonhos especiais.
“Sonhei” – disse José – “que estávamos atando feixes no campo, meu feixe se levantou e ficou de pé e os feixes de vocês rodaram e se prostraram diante dele. Também sonhei que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam ante mim”. Os irmãos interpretaram os sonhos como um desejo de José de mandar neles. A inveja crescia e chegaram a odiá-lo.
Um dia, os irmãos de José estavam no campo pastoreando os rebanhos de seu pai. Jacó disse a José: “Vai ver se estão todos bem”. Quando o viram à distancia, planejaram matá-lo. “Aí vem o sonhador” – disseram. “Vamos matá-lo. Diremos que um animal o devorou.”
Ao ouvir isso. Rúben, o maior dos irmãos, para salvá-lo da morte, convenceu os outros que jogassem José num poço em vez de matá-lo.
Passava por ali uma caravana de camelos que se dirigia ao Egito para vender suas mercadorias. Judá, um dos irmãos, teve a idéia: “Vamos vender José como escravo. Não o matamos. Acima de tudo, é nosso irmão”. Os irmãos tiraram José do poço, tiraram-lhe a túnica e venderam-no aos mercadores.
Depois mataram uma cabra, rasgaram a túnica e mancharam com o sangue do animal. Voltaram para casa e mostraram ao pai. Ao vê-la ele exclamou; “É a túnica do meu filho. Algum animal selvagem devorou meu filho!”. Jacó ficou muito triste. Passou dias inteiros chorando a ausência do filho que acreditava estar morto.
Retirado do Livro Minha Bíblia – Ed. Paulus
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