A festa da Assunção exalta Maria, a mãe do Senhor, por sua gloriosa
participação na vitória do Cristo e atribui a ela a imagem da mulher vestida de
sol e coroada de glória que no Apocalipse se refere à comunidade dos que creem
em Jesus, nos São João no Livro do Apocalipse, na 1ª Leitura.
Na 2ª Leitura, Paulo acentua que Cristo ressuscitou dos mortos como
primícias dos que morreram.
No Evangelho, toda a grandeza de Maria se justifica porque como mãe e
discípula do Verbo, foi peregrina na fé, obediente à Palavra, sempre atenta às
necessidades, ativa no serviço aos pequenos e, por isso, reconhecida como
bendita entre as mulheres. Por ser portadora do Verbo, João Batista, ainda no
seio materno, pula de alegria diante dela, como fez Davi ao receber a arca da
aliança. Em seu cântico, Maria louva e agradece o Senhor e Salvador que volta o
olhar para a pequenez daquela serva e concebe na sua própria pessoa as
promessas feitas a Abraão e à sua descendência. Nela se manifesta que Deus, com
a força de seu braço dispersa os planos dos orgulhosos e se inclina para erguer
os humildes, para saciar os famintos com benevolência e proteger os indefesos.
Revista de Liturgia
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