21º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura, a mensagem profética, após o exílio babilônico, impulsiona a participação dos povos na formação da nova comunidade. A glória de Deus se manifesta em todas as nações, que sobem a Jerusalém para celebrar o culto com gratidão.

A 2ª leitura ensina a acolher o sofrimento como pedagogia de Deus, pois ele corrige a quem ama. O Senhor, como um bom pai, educa para a vida e pelo caminho reto.

No Evangelho, Jesus segue o caminho para Jerusalém. Enquanto visita cidades e povoados ensinando, é interpelado pela questão: São poucos os que se salvam? Ele, porém, revela o Pai que oferece a salvação a todas as pessoas, não apenas a um número restrito. Seu ensinamento leva à conversão e ao empenho de viver a caridade, a fim de entrar pela porta estreita. Com uma parábola (13,25-29) mostra o Reino de Deus como um grande banquete, oferecido a todos os povos. Só não participa da festa do Reino quem se fecha na auto-suficiência e nos presumidos privilégios étnicos, culturais ou religiosos. Os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó e os profetas participam do banquete escatológico como modelos de fidelidade a Deus. O chamado à salvação é dirigido a todos os povos da terra: Virão muitos do oriente e do ocidente, do norte e do sul e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. O dom gratuito da salvação, revelado em Cristo, inclui os gentios excluídos: os últimos serão os primeiros.


Revista de Liturgia

Nenhum comentário: