Na 1ª leitura, a mensagem profética, após o exílio babilônico,
impulsiona a participação dos povos na formação da nova comunidade. A glória de
Deus se manifesta em todas as nações, que sobem a Jerusalém para celebrar o
culto com gratidão.
A 2ª leitura ensina a acolher o sofrimento como pedagogia de Deus, pois
ele corrige a quem ama. O Senhor, como um bom pai, educa para a vida e pelo
caminho reto.
No Evangelho, Jesus segue o caminho para Jerusalém. Enquanto visita
cidades e povoados ensinando, é interpelado pela questão: São poucos os que se
salvam? Ele, porém, revela o Pai que oferece a salvação a todas as pessoas, não
apenas a um número restrito. Seu ensinamento leva à conversão e ao empenho de
viver a caridade, a fim de entrar pela porta estreita. Com uma parábola
(13,25-29) mostra o Reino de Deus como um grande banquete, oferecido a todos os
povos. Só não participa da festa do Reino quem se fecha na auto-suficiência e
nos presumidos privilégios étnicos, culturais ou religiosos. Os patriarcas
Abraão, Isaac e Jacó e os profetas participam do banquete escatológico como
modelos de fidelidade a Deus. O chamado à salvação é dirigido a todos os povos
da terra: Virão muitos do oriente e do ocidente, do norte e do sul e tomarão
lugar à mesa no Reino de Deus. O dom gratuito da salvação, revelado em Cristo,
inclui os gentios excluídos: os últimos serão os primeiros.
Revista de Liturgia
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