19º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura, a memória do Êxodo e da ação libertadora de Deus sustenta a fé e renova a esperança de salvação. Enquanto aguarda a realização plena das promessas feitas aos pais, o povo celebra a ceia pascal e entoa hinos.

Na 2ª leitura, Abraão é a grande testemunha de fé, pois abandonou as próprias seguranças para confiar somente em Deus, não hesitando em sacrificar Isaac à promessa de uma descendência numerosa.

No Evangelho, Jesus tranquiliza a pequena comunidade dos discípulos diante da grande missão: Não tenhas medo, pequeno rebanho. As parábolas mostram a necessidade de permanecer na vigilância em atitude de fidelidade no serviço e em atenção aos sinais da salvação de Deus que se manifesta no cotidiano da vida. Os servos devem estar sempre prontos para acolher o Senhor como os que esperam vigilantes a volta do patrão da festa de casamento: Felizes os servos que o Senhor encontrar acordados. Os que permanecem fiéis sentam-se à mesa e são servidos pelo Senhor com o dom gratuito da salvação. A imagem do administrador sensato e fiel refere-se ao cuidado dos bens confiados por Deus. A responsabilidade é atribuída aos líderes da comunidade, como indica a pergunta de Pedro, mas cada pessoa e comunidade que lê o evangelho pode tomar para si esta responsabilidade.


Revista de Liturgia

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