O tratado à
Devoção a Virgem Maria é um atalho para que nós cristãos vivamos o nosso
batismo. Mas para isso nós precisamos ter, verdadeiramente, Deus como nosso
Senhor.
O batismo é a entrega total a Deus, é quando renunciamos ao pecado e a satanás para seguir o Senhor. Viver este sacramento é se esforçar para viver uma aliança com o Pai, e o tratado é o conselho da Mãe para vivermos essa tarefa tão árdua e difícil de deixar Deus ser o nosso Senhor.
Vemos duas figuras bem distintas de Deus no Velho e no Novo Testamento, mas isso não quer dizer que Ele tenha mudado. Na verdade, quem mudou foi Seu povo, porque, a partir do momento em que aceitamos o senhorio d'Ele em nossas vidas, conseguimos vislumbrar Sua face misericordiosa e amorosa.
O batismo é a entrega total a Deus, é quando renunciamos ao pecado e a satanás para seguir o Senhor. Viver este sacramento é se esforçar para viver uma aliança com o Pai, e o tratado é o conselho da Mãe para vivermos essa tarefa tão árdua e difícil de deixar Deus ser o nosso Senhor.
Vemos duas figuras bem distintas de Deus no Velho e no Novo Testamento, mas isso não quer dizer que Ele tenha mudado. Na verdade, quem mudou foi Seu povo, porque, a partir do momento em que aceitamos o senhorio d'Ele em nossas vidas, conseguimos vislumbrar Sua face misericordiosa e amorosa.
Precisamos
entender que, com Deus, nós fazemos uma aliança. Ele não se interessa por um
contrato, pois não quer suas coisas nem seu dízimo; Ele quer tudo, quer você.
Assim também acontece no sacramento do matrimônio, pois este não é um contrato, mas sim uma entrega por inteiro. Nele, você jura devoção, fidelidade e, acima de tudo, entrega total para que a união do casal seja fonte de grandes obras para o Senhor. Da mesma forma deve ser nossa relação com Ele no batismo. Ninguém quer ser feliz pela metade, por isso o Pai também não nos quer pela metade. Só nos entregando por inteiro a Ele seremos capazes de ser plenamente felizes.
Assim também acontece no sacramento do matrimônio, pois este não é um contrato, mas sim uma entrega por inteiro. Nele, você jura devoção, fidelidade e, acima de tudo, entrega total para que a união do casal seja fonte de grandes obras para o Senhor. Da mesma forma deve ser nossa relação com Ele no batismo. Ninguém quer ser feliz pela metade, por isso o Pai também não nos quer pela metade. Só nos entregando por inteiro a Ele seremos capazes de ser plenamente felizes.
O mesmo
acontece na parábola do filho pródigo, pois ele só volta à vida quando se
entrega ao pai como um escravo, tendo este como seu senhor. Essa nova vida gera
alegria ao filho, pois seu progenitor o trata de forma única, vestindo-o com as
melhores roupas, colocando um anel em seu dedo e preparando-lhe um banquete.
A escravidão
de que falamos aqui é a do amor, aquela que acontece com confiança, amor e
compreensão de quem reconheceu o melhor para sua vida e já não consegue viver
longe d'Aquele que o amou primeiro.
Deus quer
nos dar a Sua glória, mas para isso precisamos ser escravos d'Ele. Agora, já
sabemos como, porém, a tarefa mais difícil é colocar em prática tudo
isso que aprendemos.
Maria é exemplo de quem seguiu e devotou toda
sua vida ao Senhor. Tudo o que ela tinha e possuía foi entregue a Ele,
inclusive Seu Filho.
Hoje, estou celebrando vinte anos do meu
sacerdócio e também de minha entrega total a Deus, a quem entreguei meu futuro
e todo meu ser. Naquele momento em que fui ordenado, não tinha ideia do que
estava fazendo, pois entregava a Ele um papel em branco com a minha assinatura.
O futuro não nos é mostrado por Deus, porque não seríamos capazes de assumi-lo. Em Sua sabedoria, o Pai nos mostra apenas o hoje para que tenhamos força suficiente para trilhar no Seu caminho.
O futuro não nos é mostrado por Deus, porque não seríamos capazes de assumi-lo. Em Sua sabedoria, o Pai nos mostra apenas o hoje para que tenhamos força suficiente para trilhar no Seu caminho.
O Senhor, em Seu infinito, nos constrange, pois
somos incapazes de vislumbrá-lo. Foi exatamente por isso que Ele nos deu a
Virgem Maria, reflexo de Seu amor, bondade e humildade. Assim como a lua, que
nada mais faz do que refletir a grandiosidade do sol.
Jesus, do alto da cruz, já nos entregou a Sua
Mãe, assim como fez com João, o apóstolo amado. Então, aceitemos os desígnios
de Deus e nos entreguemos também a Maria, pois ela estará sempre ao nosso lado,
guiando-nos nesse caminho para que sejamos capazes de assumir tudo o que
escolhermos viver por meio do batismo.
Padre Paulo Ricardo
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