Na 1ª
leitura, no contexto de opressão pelo poder babilônico, o profeta anuncia que
Deus, fará surgir um ramo novo, um reino messiânico, que acolherá todos os
povos, renovando as promessas feitas a Davi.
A 2ª leitura
mostra que a vida cristã é uma caminhada de fé e esperança, onde o essencial é
agradar ao Senhor, revestindo-se dos valores do evangelho.
No
Evangelho, Jesus apresenta o Reino de Deus como a semente da palavra, que,
embora escondida, cresce, produz frutos, transforma a realidade. O dinamismo do
Reino é compreendido através das etapas de crescimento da semente, que germina
e cresce por si mesma. A ação do agricultor, na semeadura e na colheita,
caracteriza a contribuição humana no anúncio e no testemunho. O crescimento é
proporcionado pela graça de Deus, como mostra a parte central da parábola.
Assim, a espiga cheia de grãos simboliza a dinâmica do Reino, que cresce na
gratuidade até a plenitude. É necessário semear acreditando na força da palavra
de Deus. A parábola do grão de mostarda incentiva a semear, mesmo que os
resultados pareçam insignificantes. Os pássaros, que se abrigam no generoso
arbusto, simbolizam os povos que aderem ao Reino. A conclusão é um sumário
final a todas as parábolas. Apesar dos obstáculos, a semente da palavra,
lançada por Jesus, crescerá até a colheita, a realização plena. Sua mensagem é
compreendida por aqueles que se tornam discípulos e compartilham sua missão.
Revista de
Liturgia
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