11º Domingo do Tempo Comum


Na 1ª leitura, no contexto de opressão pelo poder babilônico, o profeta anuncia que Deus, fará surgir um ramo novo, um reino messiânico, que acolherá todos os povos, renovando as promessas feitas a Davi.

A 2ª leitura mostra que a vida cristã é uma caminhada de fé e esperança, onde o essencial é agradar ao Senhor, revestindo-se dos valores do evangelho.

No Evangelho, Jesus apresenta o Reino de Deus como a semente da palavra, que, embora escondida, cresce, produz frutos, transforma a realidade. O dinamismo do Reino é compreendido através das etapas de crescimento da semente, que germina e cresce por si mesma. A ação do agricultor, na semeadura e na colheita, caracteriza a contribuição humana no anúncio e no testemunho. O crescimento é proporcionado pela graça de Deus, como mostra a parte central da parábola. Assim, a espiga cheia de grãos simboliza a dinâmica do Reino, que cresce na gratuidade até a plenitude. É necessário semear acreditando na força da palavra de Deus. A parábola do grão de mostarda incentiva a semear, mesmo que os resultados pareçam insignificantes. Os pássaros, que se abrigam no generoso arbusto, simbolizam os povos que aderem ao Reino. A conclusão é um sumário final a todas as parábolas. Apesar dos obstáculos, a semente da palavra, lançada por Jesus, crescerá até a colheita, a realização plena. Sua mensagem é compreendida por aqueles que se tornam discípulos e compartilham sua missão.

Revista de Liturgia

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