A 1ª leitura evidencia que a missão do servo,
chamado desde o ventre materno, se assemelha a de Jeremias. As palavras que
Deus coloca na boca do profeta são como uma espada afiada e sua tarefa é ser
luz das nações, abrindo os olhos dos cegos.
Na segunda leitura, Paulo, em Antioquia, fala de
João Batista e de sua atividade como precursor do Messias. O anúncio de João
proclamava a vinda do mais forte, o Messias Salvador.
O nascimento de João Batista é celebrado como
sinal da ação e fidelidade de Deus às promessas de salvação. Como Sara, Isabel
é libertada da humilhação da esterilidade, pois para Deus nada é impossível.
Assim, João é dom de Deus que renova a esperança do povo. No oitavo dia do
nascimento, o menino é circuncidado, como de costume; recebe o nome de João
dado por Isabel e confirmado por Zacarias , nome associado à misericórdia e à
gratuidade de Deus. No cântico do Benedictus, ele louva e agradece o Senhor
pela salvação realizada ao longo da história. Os vizinhos e parentes se alegram
com o nascimento do profeta do Altíssimo, e notícia se espalha. João, conduzido
pela mão do Senhor, crescia e se fortalecia em espírito. Preparava-se no
deserto para ser a voz profética a preparar o caminho do Senhor.
Revista de Liturgia
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