10º Domingo do Tempo Comum


A 1ª leitura salienta que o pecado de Adão é o de toda a humanidade, pois a palavra hebraica adam significa ser humano. O orgulho em querer ser igual a Deus desvia do caminho da salvação. Mas Deus, Criador e Pai, vai ao encontro do pecador e restabelece sua dignidade, prometendo-lhe a vitória sobre as forças do mal, simbolizadas pela serpente. Surge uma nova descendência que se plenificará em Jesus, o Messias vencedor.

Na 2ª leitura, a fé impele a proclamar a esperança em Cristo ressuscitado, não obstante os sofrimentos e oposições, como o apóstolo Paulo. Renovados dia a dia pelo amor de Deus, possamos transbordar a ação de graças para a sua glória.

No Evangelho, Jesus anuncia a Boa Nova mediante uma intensa atividade messiânica e constitui o grupo dos discípulos. O texto de hoje mostra que os seus parentes e, sobretudo, os dirigentes religiosos do povo, não compreendem seu ministério, associando-o ao poder do demônio. 

Jesus se revela como o mais forte, pois é o Messias Salvador que age a serviço da vida apressando a vitória definitiva sobre o mal. A rejeição à ação de Deus em Jesus é um pecado contra o Espírito Santo. Trata-se do fechamento radical à salvação de Deus, oferecida gratuitamente pelo Pai, pelo Filho, com a força do Espírito no batismo A resistência em acolher Jesus impede a experiência do perdão e da misericórdia do Senhor. Os que se comprometem com o Mestre e suas palavras, como discípulos e companheiros na prática libertadora, formam a nova família.

Revista de Liturgia

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