Lucas situa o nascimento de Jesus na história, no tempo do imperador romano César Augusto. O fato histórico tem sentido teológico: ao nascer o Menino, Maria o envolve em faixas e o coloca numa manjedoura, da mesma forma, em sua morte, é envolvido em faixas e colocado num sepulcro. Já no presépio é reconhecido como Senhor, título dado ao Ressuscitado. Um menino, nascido na pobreza e humildade, é oferecido como sinal de esperança e salvação aos pastores e é anunciado pelo anjos como na ressurreição. Assim, o nascimento de Jesus Cristo é narrado à luz de sua morte e ressurreição. Jesus, portador da paz, como plenitude de bens para o povo, realiza plenamente a profecia da 1ª leitura. O povo de Israel, no norte, encontrava-se na escuridão, nas sombras da morte por causa, sobretudo, da dominação e opressão do império assírio. Isaías anuncia a esperança de libertação com o nascimento de um menino de estirpe real. Ele será mais sábio que Salomão, mais forte que Davi, porque consolidará o direito e a justiça. A 2ª leitura destaca que a graça de Deus se manifestou na encarnação de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele nos ensina a viver, neste mundo, com equilíbrio, justiça e piedade.
Retirado da Revista de Liturgia
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