Domingo da Sagrada Família

Na Festa da “Sagrada Família de Nazaré” celebramos também a nossa família, que hoje passa por importantes transformações e crises. Tais situações de conflito acabaram por abalar a estrutura e até mesmo o significado do pequeno berço social em que toda pessoa nasce e cresce.

O evangelho ressalta que a presença constante de Deus Pai protege a vida e a missão de seu Filho, rejeitado pelos poderosos desde seu nascimento. Herodes sente-se ameaçado pela Boa Nova da salvação, trazida pelo Messias Salvador. Ele determina que todos os recém-nascidos sejam mortos. Deus age através de José, iluminando-o para que se deixe conduzir pelos sinais de vida. Realiza-se em Jesus, desde a infância, a experiência do povo de Israel: Ele vai para o Egito, como o patriarca José e seu exílio no Egito evoca o Êxodo. Do Egito chamei o meu filho. Deus chama Jesus do Egito para formar um novo povo através do seu ministério na Galiléia. A 1ª leitura é um texto sapiencial que trata das relações familiares cotidianas. Acentua o dever de honrar e respeitar os pais, socorrê-los e compadecer-se deles na velhice. A fidelidade ao quarto mandamento do Decálogo, “honrar pai e mãe”, assegura felicidade e alegria. Na 2ª leitura, o apelo é para nos revestirmos dos sentimentos de Jesus Cristo, deixando que a sua palavra habite em nós com abundância. É necessário revestir-se, sobretudo do amor, pois é o vínculo da perfeição que nos une fraternalmente.

Retirado da Revista de Liturgia

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