Domingo do administrador desonesto

O que chamou a atenção no evangelho? A quem Jesus está falando? Por que Jesus conta esta parábola? Qual o ensinamento de Jesus aos discípulos? Que relação há entre este evangelho e a primeira leitura? E com a segunda leitura?

Qual é a boa noticia que esta Palavra traz para nós? Que atitude nos pede?

Como podemos viver e expressar esta Palavra em nossa celebração?

Quando lemos este evangelho, a primeira coisa que queremos entender é se o Senhor está elogiando a fraude do administrador e, se for assim, como é que isso combina com a mensagem evangélica do Reino. Mas, olhando mais ao fundo do texto, vemos que o elogio é feito ao administrador não pela fraude em si, mas pela esperteza diante da situação critica em que se encontra. E sua esperteza consistiu justamente em ter usado a riqueza do seu patrão para fazer amigos. Para ele, as relações humanas são mais importantes do que o dinheiro.

Podemos aprender do administrador do evangelho o jeito concreto de usar o dinheiro, para fazer verdadeiros amigos e melhorar a nossa convivência humana. A qualquer momento podemos ser tirados da administração deste mundo, e então nos restará o amor e a solidariedade que conseguimos promover em nossa administração. O dinheiro é sempre iníquo, mas, se conseguirmos usá-lo com critérios de solidariedade e partilha, estaremos num caminho alternativo em relação aos sistemas deste mundo.

Nesta celebração, recordando a entrega de Jesus e o seu compromisso fiel com a causa dos pobres, somos renovados no propósito de compartilhar de sua missão. Que o Pai nos dê o seu Espírito para que possamos discernir, em cada situação, o que fazer para colocar em prática a solidariedade e a partilha.


Retirado da Revista de Liturgia












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