A primeira leitura
acentua que o povo fiel vem de todas as partes e segue o caminho trilhado por
Jesus. O número dos que mantêm a identidade, a marca do Cordeiro, e celebram sua
vitória é incomparável.
A segunda leitura é um
convite a percorrer o caminho batismal como filhos de Deus, com a esperança de
sermos semelhantes a Cristo.
No Evangelho, Jesus, na
posição de mestre e rei, proclama as bem-aventuranças, anúncios de felicidade
pela chegada do Reino de Deus. Na montanha, que remete ao Sinai, ele propõe o
cumprimento da nova justiça. As quatro primeiras bem-aventuranças revelam
situações de esperança e declaram benditos os que eram excluídos. Felizes os
pobres em espírito, os que centram a vida na vontade do Pai. Os aflitos serão
consolados com a realização da salvação. Os mansos herdarão a terra. A promessa
de uma nova terra, sem acúmulo, dominação e violência, implica a confiança no
Senhor. Os que têm fome e sede de justiça serão saciados, com a prática da nova
justiça do Reino. As outras bem-aventuranças sublinham ações humanas que
manifestam a presença do reinado de Deus. Felizes os misericordiosos, os que
têm compaixão dos necessitados. Os puros no coração, comprometidos com o
cuidado integral da vida, recebem a promessa de que verão a Deus. Os que
promovem a paz serão chamados filhos de Deus, pois cooperam na construção de um
mundo mais fraterno e reconciliado. Felizes os que são perseguidos por causa da
justiça, que vem de Deus.
Revista de Liturgia
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