O Evangelho usa uma forma apocalíptica de falar sobre a vigilância
constante que devemos viver. É preciso vigiar, pois nãos sabemos nem o dia, nem
a hora em que virá o Senhor. É necessário estarmos constantemente preparados,
como se estivéssemos no fim dos tempos, para não sermos surpreendidos, como por
um ladrão. Neste primeiro domingo do Advento, o que o evangelho nos pede é
vigilância ativa e prontidão.
Para compreender melhor o que o evangelho nos fala, temos a luz da
primeira leitura. O profeta Isaías descreve sua visão sobre a plenitude da
história, o final dos tempos: a casa do Senhor como o cume do mundo, todas as
nações e povos numerosos reunindo-se aí; Deus mesmo instruindo o povo para que
andem em seus caminhos e todos caminhando em suas sendas e em sua Lei.
As espadas e lanças transformadas em ferramentas de trabalhar a terra.
Não haverá mais guerra e todos caminharão na Luz do Senhor. É a descrição da
utopia do Reino escatológico, Reinado de Deus, esperança inabalável dos que
servem a Deus.
A carta aos Romanos nos fala que precisamos reconhecer o tempo em que
vivemos, pois é hora de acordar. É madrugada e o dia já se aproxima. É
necessário vestir a veste da luz e deixar as trevas. A salvação está chegando.
Não repitamos as ações do povo do tempo de Noé, como comilanças e
bebedeiras, orgias e libertinagens, desonestidades, brigas, rivalidades e
guerras. O convite é muito claro: revistemo-nos das obras do Senhor Jesus, o
Messias. A vida cristã é dinamismo rumo à consumação do “dia do Senhor”, a
vinda de Cristo.
Site da Diocese de Lorena
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