“Se a nossa fé católica diz que mesmo na tristeza temos que ser alegres, devemos praticar isso. Pela morte de Jesus na cruz somos libertos. Ele é Aquele que cura. O início do Seu ministério de cura e libertação se deu no momento de Sua concepção, e não depois de Seu batismo.
Vivemos num tempo em que muitas pessoas estão sendo assassinadas, até mesmo crianças. Jesus veio a terra como feto no ventre de Sua mãe, e o rei Herodes quis matar Jesus bebê. O mundo está cheio de Herodes.
Certo dia, uma mulher foi à minha diocese para me ver e disse que precisava de cinco minutos, mas eu estava muito ocupado, pois me preparava para is em missão e estar com os padres salesianos. Então disse para que ela me procurasse depois, mas, por insistência dela, acabei dando-lhe atenção.
Ela estava grávida de nove meses e, nos últimos três dias, não conseguia mais sentir o movimento da criança. Ao procurar o ginecologista – que não ouviu as batidas do coração do bebê -, este disse a ela que deveria abortar a criança, pois seria um risco para a vida dela, e, caso a criança sobrevivesse, nasceria com problemas mentais. Ela foi a seis médicos famosos e todos disseram a mesma coisa.
Daí ela implorou que queria o bebê. Creio que naquela hora Jesus a ouviu, então coloquei minhas mãos sobre a cabeça dela, quando, de repente, o telefone tocou e fui atendê-lo. Retornando, ela me disse que no momento em que sobrepus a mão nela, tudo começou a mexer dentro dela, como um “ciclone”.
Impus novamente as mãos e comecei a orar. Qual foi a minha oração? Sempre peço ao Espírito Santo que me diga como rezar e a Deus para levar a esperança ao homem. Quando não sei como e o que orar, a Bíblia diz que o Espírito Santo reza por mim.
Disse: “Senhor, como eu fizeste com João Batista no centre de Isabel, faça também por esse bebê no ventre dessa mulher”. Não fiz a oração em voz alta, mas mentalmente. Assim que acabei, a mulher falou em voz alta que o bebê se mexia. Disse para ela: “Tenho que sair agora, mas não levante, continue orando, porque esse bebê não está apenas mexendo, está pulando de alegria, como João Batista”.
Repito o que ela me disse: “Padre, enquanto orava por mim, senti como se um espírito de morte saísse do meu ventre e fosse para minha perna”. Ela não imaginava, mas havia um inimigo agindo, pela inveja, na vida daquele bebê. Alguém da família procurou um feiticeiro para amaldiçoá-lo. Ela sabia que o bebê estava morto, mas que tinha voltado à vida.
Sete anos mais tarde, recebi a ligação dessa mulher que disse querer encontrar-se comigo. Ela levou a criança e contou que pela manhã, na escola, houve distribuição de prêmios e que o garoto foi premiado, pois era o melhorem todas as matérias. Olhei para ele e disse: “Essa era a criança que os médicos mais famosos queriam destruir e diziam que se nascesse teria doença mental e física”.
É exatamente isso que até mesmo o bebê Jesus, o mesmo que fez esse milagre por aquela mãe, pode fazer por nós. O primeiro milagre de Jesus não foi feito na sinagoga, em Nazaré. Ele começou a curar as pessoas ainda no ventre de Sua mãe. Esse é o nosso Senhor Jesus Cristo. Somente Ele pode fazer isso.”
Padre Rufus
Retirado do livro ”Quem é Jesus?”
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