O evangelho de hoje pertence ao grande discurso escatológico e compara o Reino de Deus a um homem, que confia a administração de seus bens a três servos. Os dois primeiros empregados destacam-se pelo dinamismo criativo em investir nos talentos recebidos, sendo compensados pelo proprietário. Assim, de uma pequena posse administrada, esses servos passam à experiência da convivência com o patrão: Vem participar da alegria do teu senhor . Já o terceiro servo é advertido, pois o talento não é uma semente que se enterra e cresce sem a colaboração humana efetiva. A participação permanente na obra do amor que Cristo implantou é a maneira vigilante de esperar a manifestação plena da salvação. As bênçãos e riquezas do Reino de Deus multiplicam-se nas pessoas e comunidades comprometidas, generosas, abertas ao amor e à solidariedade universal. Deus confia que os dons do seu amor frutifiquem plenamente. Investir nos talentos, assumindo a causa do Senhor e seu Reino é o grande apelo dirigido a nós para que sejamos servos diligentes.
A 1ª leitura acentua o valor da mulher virtuosa, temente a Deus, que encarna na sua vida justa e dedicada as qualidades da sabedoria.
Paulo, na 2ª leitura, exorta a despertar em nós os filhos da luz e do dia. A atitude de vigilância e sobriedade possibilita acolher a revelação do Senhor, que chega no momento mais inesperado.
Retirado da Revista de Liturgia
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