As duas parábolas acentuam que o Reino de Deus acolhe todos os povos. O joio é uma erva daninha semelhante ao trigo até a formação das espigas. Os servos, ao constatarem a presença do joio, querem arrancá-lo. O dono do campo, porém, afirma: Deixai crescer um e outro até a colheita! Na hora da colheita, o critério para distinguir os frutos, o trigo do joio, é a prática do mandamento do amor ao próximo. Apesar das dificuldades, a colheita do trigo é assegurada pela graça do Senhor. O Reino abriga todos os povos, como ilustra a imagem dos pássaros que fazem seus ninhos no arbusto da mostarda. A pequena semente de mostarda, que se transforma numa grande árvore, e o fermento, que leveda uma enorme quantidade de massa, sublinham a força dinâmica de crescimento do Reino. Assim, as pequenas comunidades cristãs são animadas a superar os desafios na difusão do evangelho.
Na 1ª leitura, muitos se perguntavam por que Deus não intervinha para castigar os pecadores. Então, o autor mostra que Deus usa sua força para perdoar e salvar. Sua misericórdia estende-se sobre todos e seu desejo é que mudem de vida. Deus cuida de suas criaturas com amor e espera que o ser humano faça o mesmo.
O salmista reza confiante ao Senhor, Deus de piedade e compaixão, cheio de amor e fidelidade.
A 2ª leitura destaca que o Espírito nos ensina a orar segundo a vontade de Deus. O Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis, auxiliando-nos a viver uma relação confiante de ternura com o Pai.
Retirado da Revista de Liturgia
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