O evangelho inicia o discurso em parábolas, onde Jesus apresenta a natureza do Reino. Parte das sementes não produzia frutos porque caía em terreno impróprio ou não encontrava condições adequadas para o crescimento. Mas muitas sementes caíam em terra boa e produziam fruto: cem, sessenta, trinta, conforme a qualidade do solo. Assim, Jesus mostra a eficácia da semente do Reino, da palavra de Deus, não obstante as dificuldades.
Como o semeador, que espalha generosamente as sementes, Jesus é enviado pelo Pai para oferecer a salvação a toda à humanidade. Os que partilham do caminho de Jesus e assimilam a proposta do Reino transformam-se em terra boa, própria para produzir uma colheita abundante.
A compreensão do Reino, requer adesão total de vida, atuação prática.
Na 1ª leitura, o profeta mostra a palavra de Deus como um evento de salvação, que impele Israel a um novo êxodo, a um caminho renovado de libertação. Como a chuva, que fecunda a terra e faz germinar a semente, a palavra de Deus não volta sem realizar o seu plano de amor.
O salmista contempla a ação benevolente de Deus, manifestada no envio das chuvas, que asseguram a colheita.
Paulo, na 2ª leitura, ressalta que a finalidade da vida nova de ressuscitados é a glorificação com Cristo. Em meio aos sofrimentos, estamos ancorados na mesma esperança da criação, que anseia pela libertação plena. Como filhos e filhas de Deus, iluminados pelo Espírito, somos impelidos a uma renovação espiritual capaz de produzir efeitos sobre os outros seres criados.
Retirado da Revista de Liturgia
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