Domingo de Ramos e da paixão do Senhor

Jesus entra em Jerusalém como o Messias esperado, um rei humilde e pacífico, realizando plenamente a profecia de Zacarias. As multidões expressam a esperança de salvação aclamando: Hosana ao Filho de Davi!. Os discípulos são chamados a fazer o que Jesus mandou, doando a vida por amor. Jesus põe-se à mesa para cear com seus discípulos, prefigurando o dom de sua vida, que sela a nova aliança. Após a ceia, ele vai ao Monte das Oliveiras e entrega-se confiante nas mãos do Pai. Ao longo de seu ministério, Jesus foi tentado a trilhar um caminho diferente, mas manteve-se fiel ao projeto divino de salvação. Na morte de Jesus, a cortina que separava o Santo do Santíssimo, aberta somente no dia do Grande Perdão, rasga-se completamente. A abertura simboliza a aliança de amor e perdão que Deus estabelece com todos os povos. O centurião representa os que acolhem o dom da salvação e professam a fé em Jesus. As mulheres discípulas, que haviam seguido Jesus desde a Galileia, prestando-lhe serviços, acompanham o Mestre até a cruz.

Na 1ª leitura, o Servo é um perfeito discípulo, pois mantém os ouvidos atentos para ouvir a instrução do Senhor e permanecer fiel à sua missão profética. A certeza de contar com Deus, como aliado, fortalece o Servo em meio às provações e perseguições.

A 2ª leitura é um hino litúrgico que apresenta Cristo como modelo da vida cristã. O texto enaltece a atitude de despojamento de Jesus por nós e sua exaltação.

Retirado da Revista de Liturgia

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