Os historiadores dizem
que aprender História é fácil, mas o difícil é aprender as “lições da
História”. A História é o melhor meio de ensinar aos governantes certas
verdades duras que ninguém se atreve a lhes dizer diretamente. Não é fácil
dizer as verdades aos poderosos. Mas a História fala; mostra os fracassos dos
soberbos, o sucesso dos humildes, a grandeza do sacrifício, a importância da
fé, a grandeza do amor. A vida dos grandes homens e mulheres da História estão
repletos de ensinamentos e de sabedoria. Basta ler.
O filósofo grego
Diógenes dizia que a sabedoria serve de freio a juventude, de consolo aos
velhos, de riqueza aos pobres e de ornamento aos ricos; isto é, serve para
todos os homens de todas as idades viverem melhor. Ernest Renan, filósofo francês,
disse que “os verdadeiros progressistas são os que partem de um profundo
respeito ao passado.” Há uma triste mania de desprezar o passado como se fosse
todo arcaico. O progresso não acontece aos “saltos’, mas de maneira contínua; a
descoberta de hoje começou a ser pensada lá atrás. Quando disseram a Galileu
que ele era um gênio; ele disse que não:
“Enxergo longe porque
me apoio nos ombros de dois gigantes.”
Eram os astrônomos que
o precederam Nicolau Copérnico e Tycho Brae.
Aquele que deseja de fato
a sabedoria, estuda como se fosse viver eternamente, mas vive como se fosse
morrer amanhã. As loucuras do tolo são conhecidas do mundo, mas ignoradas por
ele mesmo; por outro lado, as loucuras do sábio são conhecidas dele, mas
desconhecidas pelos outros.
A verdadeira sabedoria
é a expressão da verdade. O livro dos Provérbios, diz que “feliz é o homem que
encontrou a sabedoria” (Pr 3,15); e que “melhor do que o ouro é adquirir a
sabedoria” (Pr 16,16).
Os projetos muitas
vezes vão mal por falta de deliberação, de experiência e de se ouvir os
conselheiros sábios; por outro lado, conseguem êxito quando os bons
conselheiros são consultados.
Quem caminha com os
sábios torna-se sábio. A recíproca é verdadeira. É sinal de grande sabedoria
não ser precipitado nas ações, nem aferrado obstinadamente à sua opinião;
sabedoria é também não acreditar em tudo o que nos dizem, nem comunicar logo a
outros o que ouvimos ou suspeitamos. O sábio não é afoito, apressado, impulsivo
e impaciente. Não é preciso cair do telhado para saber o mal que isto nos faz.
Quem para de aprender torna-se velho, pouco importa sua idade.
A pessoa que sabe
reconhecer a sua ignorância começa a ser sábia. Aprender é como remar contra a
corrente: não avançar é recuar. A soberania do homem está oculta em seu
conhecimento.
Para o ignorante, a
velhice é o inverno da vida, porque acha que já não tem mais nada a fazer; ao
contrário, para o sábio é a época da colheita, pois para aprender não há idade
melhor do que a maturidade.
Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro: 100
Mensagens para a alma
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