Na primeira leitura, a
rainha Ester intercede junto ao rei em favor da vida e da libertação do povo
oprimido.
Na segunda leitura, a
figura da mulher representa de modo especial as comunidades que, revestidas
pela luz do Ressuscitado, perseveram diante das forças contrárias ao bem e à
justiça.
A transformação da água
em vinho nas bodas em Caná da Galileia marca o início dos sinais de Jesus, o
começo de sua missão profética. O vinho, necessário para a festa, é imagem da
promessa messiânica de salvação, a esperança de vida nova. Jesus inaugura sua
atividade no último e mais significativo dia da semana. Ele é o verdadeiro
esposo, que celebra as núpcias com a humanidade e plenifica a obra da criação.
A mãe, mulher símbolo do povo de Israel, está presente no início dos sinais de
Jesus e o acompanhará até o último sinal: a cruz. Ela apresenta a situação do
povo: Eles não têm mais vinho! O sinal que Jesus realiza, oferecendo o vinho
novo, prefigura a hora da glorificação, sua entrega total pela salvação. Maria,
com a fé de discípula fiel, aponta para o Filho: Fazei tudo o que ele vos
disser! Jesus atua junto aos que estavam servindo. Suas palavras e gestos
transformam as talhas vazias em abundância do bom vinho no banquete da nova aliança.
É o vinho novo do amor e da alegria na festa do Reino, inaugurada com a
presença do Messias. O sinal realizado em Caná manifestou sua glória e seus
discípulos acreditaram nele, aderiram ao seu projeto.
Revista de Liturgia
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