A primeira leitura, que
pertence ao “Código da Aliança”, oferece uma série de normas de proteção às
viúvas, aos órfãos, aos migrantes e aos necessitados em geral. O Deus
compassivo escuta o clamor e torna-se o Defensor dos desprotegidos e
abandonados.
Na segunda leitura, os
cristãos de Tessalônica tornaram-se imitadores de Paulo e de Jesus pelo
acolhimento da Palavra com a alegria do Espírito Santo, em meio a muitas
tribulações. Eles são exemplos de fé generosa e esperança no Senhor, enquanto
aguardam a realização plena de seu reinado.
O evangelho começa com
a pergunta apresentada a Jesus, o verdadeiro e único Mestre: Qual é o maior
mandamento da Lei? A resposta de Jesus proclama que o mandamento principal,
aquele que dá sentido aos demais, é o amor a Deus e ao próximo. Jesus lembra a
finalidade do ser humano: chamado a amar a Deus com todo o coração, com toda a
alma e com todo o entendimento. A esse primeiro e maior mandamento, ele une o
segundo que lhe é semelhante: Amar o próximo como a si mesmo. A mesma atitude
de amor, que leva a reconhecer a bondade do Criador, conduz a viver relações de
fraternidade com os irmãos. Jesus sublinha que toda a Lei e os Profetas, ou
seja, a Escritura, está centrada no amor a Deus e ao próximo, mandamentos inseparáveis.
Suas palavras e sua vida, entregue por amor, levam a Lei à plenitude e ensinam
a conhecer a vontade do Pai. Para o discípulo, a garantia de estar no caminho
do mestre é praticar a misericórdia com o mais pequenino dos irmãos. O amor
compassivo faz romper as barreiras estabelecidas para tornar-se próximo de todo
o irmão necessitado.
Revista de Liturgia
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