30º Domingo do Tempo Comum

A primeira leitura, que pertence ao “Código da Aliança”, oferece uma série de normas de proteção às viúvas, aos órfãos, aos migrantes e aos necessitados em geral. O Deus compassivo escuta o clamor e torna-se o Defensor dos desprotegidos e abandonados.

Na segunda leitura, os cristãos de Tessalônica tornaram-se imitadores de Paulo e de Jesus pelo acolhimento da Palavra com a alegria do Espírito Santo, em meio a muitas tribulações. Eles são exemplos de fé generosa e esperança no Senhor, enquanto aguardam a realização plena de seu reinado.

O evangelho começa com a pergunta apresentada a Jesus, o verdadeiro e único Mestre: Qual é o maior mandamento da Lei? A resposta de Jesus proclama que o mandamento principal, aquele que dá sentido aos demais, é o amor a Deus e ao próximo. Jesus lembra a finalidade do ser humano: chamado a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todo o entendimento. A esse primeiro e maior mandamento, ele une o segundo que lhe é semelhante: Amar o próximo como a si mesmo. A mesma atitude de amor, que leva a reconhecer a bondade do Criador, conduz a viver relações de fraternidade com os irmãos. Jesus sublinha que toda a Lei e os Profetas, ou seja, a Escritura, está centrada no amor a Deus e ao próximo, mandamentos inseparáveis. Suas palavras e sua vida, entregue por amor, levam a Lei à plenitude e ensinam a conhecer a vontade do Pai. Para o discípulo, a garantia de estar no caminho do mestre é praticar a misericórdia com o mais pequenino dos irmãos. O amor compassivo faz romper as barreiras estabelecidas para tornar-se próximo de todo o irmão necessitado.


Revista de Liturgia

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