26º Domingo do Tempo Comum

A primeira leitura está situada no exílio na Babilônia, onde Ezequiel ensina a seguir o caminho da vida, através da prática do direito e da justiça.

Na segunda leitura, Paulo convida a ter os mesmos sentimentos de Cristo, que se fez servidor até a entrega total da vida por amor.

No Evangelho, Jesus está em Jerusalém junto aos chefes dos sacerdotes e anciãos, que haviam se aproximado dele no templo para interrogá-lo sobre sua atuação. É neste contexto de rejeição de Jesus por parte das lideranças do seu povo que ele conta a parábola dos dois filhos chamados a trabalhar na vinha do pai. A eles Jesus dirige a parábola. Como no domingo passado, a imagem da vinha indica o povo de Israel em aliança com Deus. O Pai convida os dois filhos a trabalharem em sua vinha. O primeiro filho rejeita o convite, mas depois vai trabalhar na vinha; o segundo acolhe com disponibilidade, porém, não vai. De um lado estão as autoridades, que são absolutamente observantes da lei e que, por isso mesmo, se julgam em garantia diante de Deus. Do outro lado estão os publicanos e as prostitutas, excluídos do templo por serem considerados impuros e pecadores. A parábola aponta para uma inversão: “estes entrarão primeiro no reino dos céus”. Abertos à graça divina, acolhem a pregação e o testemunho de João sobre a justiça, convertem-se e creem na Boa Nova de Jesus.


Revista de Liturgia

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