A primeira leitura está
situada no exílio na Babilônia, onde Ezequiel ensina a seguir o caminho da
vida, através da prática do direito e da justiça.
Na segunda leitura,
Paulo convida a ter os mesmos sentimentos de Cristo, que se fez servidor até a
entrega total da vida por amor.
No Evangelho, Jesus
está em Jerusalém junto aos chefes dos sacerdotes e anciãos, que haviam se
aproximado dele no templo para interrogá-lo sobre sua atuação. É neste contexto
de rejeição de Jesus por parte das lideranças do seu povo que ele conta a
parábola dos dois filhos chamados a trabalhar na vinha do pai. A eles Jesus
dirige a parábola. Como no domingo passado, a imagem da vinha indica o povo de
Israel em aliança com Deus. O Pai convida os dois filhos a trabalharem em sua
vinha. O primeiro filho rejeita o convite, mas depois vai trabalhar na vinha; o
segundo acolhe com disponibilidade, porém, não vai. De um lado estão as
autoridades, que são absolutamente observantes da lei e que, por isso mesmo, se
julgam em garantia diante de Deus. Do outro lado estão os publicanos e as prostitutas,
excluídos do templo por serem considerados impuros e pecadores. A parábola
aponta para uma inversão: “estes entrarão primeiro no reino dos céus”. Abertos
à graça divina, acolhem a pregação e o testemunho de João sobre a justiça,
convertem-se e creem na Boa Nova de Jesus.
Revista de Liturgia
Nenhum comentário:
Postar um comentário