23º Domingo do Tempo Comum

Ezequiel, na primeira leitura, é uma sentinela atenta, um sinal profético do amor de Deus, que mantém viva nos exilados a esperança de salvação.

A segunda leitura apresenta o amor mútuo como parte essencial da vida cristã. Quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei, o mandamento do amor. Na última ceia, Jesus deixou o mandamento do amor como sinal distintivo para os seus discípulos.

O evangelho pertence ao discurso sobre a comunidade, desenvolvido ao longo do capítulo 18. Os discípulos são chamados a exercer a missão com a mesma atitude de Jesus, que procura com solicitude a ovelha perdida até encontrá-la e acolhe os pequenos e os publicanos. Os que seguem a Cristo formam um só corpo com ele e necessitam uns dos outros, para manter viva a fé e realizar a missão. Por mais pobre que seja uma comunidade, ela é lugar de conversão e sacramento do corpo do Senhor. Desta íntima certeza, nascem a força e a eficácia da correção fraterna que deve se realizar na união e na oração, que asseguram a presença do Ressuscitado em meio às fragilidades e desafios da missão.


Revista de Liturgia

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