Ezequiel, na primeira
leitura, é uma sentinela atenta, um sinal profético do amor de Deus, que mantém
viva nos exilados a esperança de salvação.
A segunda leitura
apresenta o amor mútuo como parte essencial da vida cristã. Quem ama o próximo
cumpre plenamente a Lei, o mandamento do amor. Na última ceia, Jesus deixou o
mandamento do amor como sinal distintivo para os seus discípulos.
O evangelho pertence ao
discurso sobre a comunidade, desenvolvido ao longo do capítulo 18. Os
discípulos são chamados a exercer a missão com a mesma atitude de Jesus, que
procura com solicitude a ovelha perdida até encontrá-la e acolhe os pequenos e
os publicanos. Os que seguem a Cristo formam um só corpo com ele e necessitam
uns dos outros, para manter viva a fé e realizar a missão. Por mais pobre que
seja uma comunidade, ela é lugar de conversão e sacramento do corpo do Senhor.
Desta íntima certeza, nascem a força e a eficácia da correção fraterna que deve
se realizar na união e na oração, que asseguram a presença do Ressuscitado em
meio às fragilidades e desafios da missão.
Revista de Liturgia
Nenhum comentário:
Postar um comentário