Na primeira leitura, o
profeta convida a buscar e invocar o Senhor que está perto. Diante da
perspectiva de retorno dos exilados da Babilônia, a volta para Deus é o caminho
que liberta e assegura a vida na terra prometida.
Na segunda leitura,
Paulo, prisioneiro por causa do nome de Jesus, dá testemunho da sua
identificação com ele: Para mim o viver é Cristo e exorta a viver de modo digno
do evangelho.
O contexto deste
evangelho remete à situação dos lavradores que perderam suas terras e estão a
procura de trabalho. A contratação dos trabalhadores em diversas horas do dia
reflete a realidade bem conhecida, também atualmente, dos que não possuem terra,
nem trabalho e, a cada dia, perambulam a procura de contratação. Bem diferente
da lógica que conhecemos é a atitude do pai de família que sai em busca de mão
de obra e paga a cada trabalhador, não de acordo com o próprio merecimento, mas
conforme a sua necessidade. É a lógica da generosidade e da justiça de Deus que
inverte a lógica humana, que dá prêmio a quem merece. O Reino é dom gratuito oferecido pelo Pai a
todos os seus filhos e filhas, sem depender dos seus méritos. Jesus manifesta a
bondade incondicional de Deus, o amor pelos mais necessitados, que estabelece
uma nova ordem: Os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.
Revista de Liturgia
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