Na 1ª leitura, a mulher
vestida de sol e coroada com doze estrelas manifesta a esperança do povo,
alicerçada na vitória de Cristo e no testemunho dos apóstolos.
A 2ª leitura acentua
que a ressurreição de Cristo marca o início de uma nova humanidade. Sua vitória
sobre o pecado e a morte ilumina o nosso caminho de esperança na vida plena em
Deus.
Maria dirige-se
apressadamente a uma aldeia, na montanha de Judá, para encontrar-se com Isabel
e prestar-lhe ajuda. A presença da mãe do Senhor faz João Batista, o precursor
do Messias, saltar de alegria no ventre de Isabel. Assim, o encontro solidário
entre as duas mães é manifestação do Salvador. Isabel, iluminada pelo Espírito
Santo, aclama Maria bendita entre as mulheres e bendito o fruto do seu ventre.
Ela enaltece Maria como bem-aventurada, feliz porque acreditou na palavra do
Senhor! Maria, a cheia de graça, em seu cântico, celebra a ação de Deus ao longo
da história, retomando à luz do Verbo de Deus o cântico de Ana. Exalta o Deus
Salvador, que olhou para a humilhação de sua serva. Louva e agradece o Senhor,
que estende sua misericórdia de geração em geração sobre aqueles que temem.
Enquanto os poderosos seguem os próprios caminhos, os humildes, os pequenos
confiam na graça do Senhor e são saciados com a sua benevolência. Renova-se a
esperança de salvação, sustentada pelas promessas feitas desde o tempo de
Abraão.
Revista de Liturgia
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