19º Domingo do Tempo Comum

Jesus, após a multiplicação dos pães, convida os discípulos a entrar no barco, para anunciar a Boa Nova na outra margem. Enquanto fazem a travessia, ele permanece em comunhão com o Pai. Como no Getsêmani, a oração precede as provações dos discípulos. As comunidades eram ameaçadas pelo vento contrário e pela pouca fé que levava a afundar nas águas. Jesus se aproxima dos discípulos caminhando sobre o mar, na quarta vigília da noite, entre as três e seis horas da madrugada, no amanhecer que evoca a ressurreição de Cristo. A presença de Jesus transmite a confiança no Pai, que liberta do medo: Coragem! Sou eu. Não tenhais medo! A expressão “Sou eu” remete à revelação do Deus da libertação, cuja ação plenifica-se em Jesus, o Deus conosco. Pedro caminha sobre as águas, representando a entrega confiante dos discípulos em meio à fragilidade da fé. A falta de confiança plena no Senhor e na sua palavra leva a afundar em meio às adversidades. Mas o Senhor salva e estende a mão; fortalece a fé dos seus seguidores para que realizem a missão com eficácia. O caminho do discipulado conduz ao reconhecimento da presença viva do Senhor e a professar a fé com firmeza: Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus! Elias, em meio às dificuldades, volta ao deserto e ao monte Horeb, onde o povo fez a experiência do Deus que ouve o clamor do oprimido (1ª leitura). Assim, ele encontra o Deus que se manifesta bem próximo, na brisa suave.

Na 2ª leitura o plano de salvação destina-se a todos os povos. Os cristãos são chamados a testemunhar a fé em Cristo, Deus bendito para sempre!


Revista de Liturgia

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