Nossa Senhora,
verdadeira Mãe de Jesus Cristo, Rei do Universo, é invocada hoje com o título
de Rainha do Céu e da Terra. Antigamente, a festa da realeza de Nossa Senhora
era celebrada no dia 31 de maio. Hoje, a liturgia colocou a memória logo depois
da Solenidade da Assunção de Maria ao céu, em 15 de agosto, sendo a festa de
Nossa Senhora Rainha dia 22 de agosto.
A Liturgia Sagrada já
invoca a Mãe de Deus com os títulos de Rainha dos Anjos, dos Patriarcas, dos
Profetas, dos Apóstolos, dos Mártires, dos confessores, das Virgens, de todos
os Santos, Rainha Imaculada, Rainha do santíssimo Rosário, Rainha da paz e
Rainha assunta ao céu.
Esse título de Rainha
exprime o pensamento de a Santíssima Virgem se avantajar a todas as ordens de
santidade e de virtude pelos méritos de ser a Mãe de Deus. Rainha dos meios que
levam a Jesus Cristo, e de que, sendo Rainha assunta ao Céu, já era sobre a
terra, isto é, Rainha reconhecida pela terra e pelo céu como sendo a criatura
mais perfeita e mais avantajada em toda a santidade e semelhança de Deus
Criador! Mas quando falamos no título da realeza de Maria Santíssima, trata-se
da realeza que lhe cabe por direito como soberana, deduzida das suas relações
com Jesus Cristo, Rei por direito de tudo o que foi criado, visível e
invisível, no céu e na terra.
Efetivamente, as
prerrogativas de Jesus Cristo têm todos os seus reflexos na Santíssima Virgem,
Sua Mãe admirável. Assim, Jesus Cristo é o Autor da graça, e Sua Mãe é a
despenseira e intercessora de todas as graças. E assim, pelo reflexo da Realeza
de Jesus Cristo, seu Filho, ela é a Rainha do Céu e da Terra, dos Anjos e dos
homens, das famílias e dos corações, dos justos e dos pecadores que, na Sua
Misericórdia real, encontram perdão e refúgio.
Oh! Se os homens
aceitassem, de verdade prática, a Realeza da Santíssima Virgem, em todas as
nações, em todos os lares e realmente pelo seu governo maternal regulassem os interesses
deste mundo material, buscando primeiro que tudo o Reino de Deus, o Reino de
Maria Santíssima, obedecendo aos seus ditames e conselhos reais, como depressa
se mudaria a face da Terra!
Todas as heresias
foram, em todos os tempos, vencidas pelo cetro da Santíssima Mãe de Deus.
Nesses nossos tempos, tão conturbados pelas sumas das heresias, os homens
debatem-se numa pavorosa luta em que vemos e apalpamos, da maneira mais
trágica, serem insuficientes os meios humanos para restabelecer a paz na
sociedade humana! De resto, demasiado
puseram os homens a sua confiança nos sistemas sociais, nos meios do progresso
científico, no poder das armas de destruição, no terrorismo, e tudo isso só
serviu para o mundo assistir, agora desorientado, à maldição profetizada aos
homens que põem a sua confiança nos homens, afastando-se de Deus e da ordem
sobrenatural da graça!
Faça com fervor esta
oração: Maria Santíssima, Rainha do Céu e da Terra, é vencedora de todas as
batalhas de Deus. Voltem-se os governantes do mundo para ela e o seu cetro fará
triunfar a causa do bem, com o triunfo da Igreja e do Reino de Deus! Reze com
devoção e confiança esta oração: Oh, Maria sem pecado concebida! A mais
Preciosa Menina, Rainha das Maravilhas. Ajuda-me, neste dia, a ser sempre teu
verdadeiro filho, para chegar um dia ao Deus da vida. És Rainha do Céu e da
Terra, gloriosa e digna Rainha do Universo a quem podemos invocar de dia e de
noite, não só com o doce nome de Mãe, mas também com o de Rainha, como te
saúdam no Céu com alegria e amor todos os anjos e santos. Nossa Senhora Rainha,
Celeste Aurora, enviai a luz divina do Universo para me ajudar a resolver esses
problemas (descrever resumidamente as suas intenções).
Pai-Nosso, Ave-Maria e
Glória ao Pai.
Nossa Senhora Rainha,
rogai por nós!
Padre Luizinho
Sacerdote na Comunidade
Canção Nova.
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