17º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura Salomão escolhe a sabedoria de Deus, para governar com justiça em vista do bem comum.

A 2ª leitura acentua que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, chamados a viver conforme o desígnio salvífico, manifestado em seu Filho Jesus.

O ensinamento de Jesus sobre os mistérios do Reino de Deus, desenvolvido ao longo do capítulo do evangelho de Mateus, se conclui com as parábolas de hoje: o tesouro escondido no campo, a pérola preciosa e a rede lançada ao mar. A parábola do tesouro escondido remete à atitude do agricultor que, ao descobrir algo de valor incalculável, não hesita em apostar toda a vida para conquistá-lo. A parábola da pérola preciosa enfatiza a busca incansável do comerciante até encontrar uma de grande valor, diante da qual vende tudo para possuí-la como bem absoluto. Jesus, com a vida e a mensagem, revelou o dom precioso do Reino de Deus, de modo que nada falta a quem se coloca a seu serviço no caminho do discipulado. A parábola da rede lançada ao mar, que acolhe todas as espécies de peixes, mostra que a Boa Nova da salvação é oferecida a todos. No fim dos tempos, as ações compassivas, o compromisso solidário, tornam-se o critério de discernimento. A perseverança na busca do Reino e sua justiça conduz à comunhão plena com Deus. A identificação com Jesus e seu projeto proporciona a compreensão de suas palavras e ações. O discípulo de Cristo, como escriba instruído no Reino de Deus, compreende de forma renovada as riquezas do tesouro das Escrituras transmitidas ao povo de Israel.


Revista de Liturgia

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