16º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura, o sábio convida a seguir o Deus que ama e cuida de todos, julga com justiça, perdoa e governa com indulgência e mansidão.

Na 2ª leitura, a oração, a comunhão com o Pai, é o caminho para vivermos conforme seu projeto de salvação. O Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza, clama em nosso favor enquanto trabalhamos pela justiça e paz.

No Evangelho, Jesus continua o ensinamento sobre o Reino de Deus através das parábolas do trigo e do joio, da semente de mostarda e do fermento. Por meio dessas imagens tiradas da realidade, ele revela o Deus misericordioso que oferece a salvação a todos. Os servos, seguindo o caminho do Mestre, devem exercer a missão com paciência, bondade e misericórdia. O joio e o trigo crescem até a colheita, pois somente Deus conhece quem vive com o coração aberto ao mistério do seu amor. A perfeição se manifestará na plenitude do Reino de Deus, quando os justos brilharão pelo amor praticado em favor dos mais pequeninos (cf. 25,31-46). A parábola da semente de mostarda convida a estar atentos às coisas pequenas, para descobrir a ação libertadora de Deus. A menor de todas as sementes que se torna um grande arbusto, abrigando os pássaros em seus ramos, salienta o sentido universal do Reino de Deus, que cresce e atrai todos os povos. O exemplo do fermento que uma mulher mistura em três medidas de farinha, quantidade acima de sua necessidade, faz compreender a grandeza do Reino. O fermento e a semente de mostarda revelam que o Reino anunciado por Jesus tem origem humilde, mas contém a força da vida nova para transformar a sociedade. O ensinamento de Jesus fortalece as pequenas comunidades cristãs, diante dos desafios da evangelização.


Revista de Liturgia

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