5º Domingo do Tempo Comum

Isaías, na primeira leitura de hoje, explica quais são as obras e atitudes agradáveis a Deus. A verdadeira religião é repartir o pão com os famintos, acolher os peregrinos e os pobres em sua casa; não desprezar, mas cobrir o que está nu. Essa é a sua luz que brilhará! Você será como a aurora! Vai recuperar sua saúde! A justiça abrirá seu caminho! A glória do Senhor seguirá você! Quando você invocar o Senhor, ele vai atender, e dirá: “Eis-me aqui”, quando você destruir os instrumentos de opressão de seu meio, deixar o autoritarismo e a linguagem maldosa. Se, de coração aberto, você acolher o indigente, socorrer o necessitado, você brilhará como o sol do meio-dia!

Na carta 2ªLeitura, São Paulo faz um paralelo entre as palavras e a sabedoria de Deus. Ele dá testemunho do mistério de Deus revelado na pessoa, palavra, vida e morte de Jesus Cristo. Paulo se considera fraco, debilitado e todo trêmulo, para que se revele a ação do Espírito Santo em sua missão.

A fé não se fundamenta em discursos, em cantorias humanas, às vezes persuasivas por si mesmas, levando à adesão pela emoção, à busca de milagres em proveito próprio, coisas puramente mercantilistas. A pregação de Paulo é demonstração do poder do Espírito, enviado pelo Ressuscitado e pede uma adesão humilde, sob a ação de Deus, no caminho e no seguimento do Crucificado.

O Evangelho, no sermão da montanha, Jesus fala com o povo simples e desprezado da Galileia. O que ele fala? “Vocês são sal e luz do mundo!”. Aquele povo, “Zé ninguém”, aos olhos dos “puros” formado por pecadores, dá sabor ao mundo sem sentido, insípido e brilha através de suas boas obras, para que o mundo reconheça nele a bondade de Deus. Que o mundo, vendo as boas obras dos pobres, simples e pequenos, louve a Deus, autor de todo bem.


Diocese de Limeira

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