26º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura, a profecia de Amós, no século VIII a.C., exorta à conversão, a não buscar apenas o próprio bem-estar, tornando-se indiferente ao sofrimento dos pobres. A desigualdade social favoreceu a conquista da Samaria pelos assírios e o cativeiro.

A 2ª leitura convida a testemunhar a vida em Deus através das virtudes da justiça, piedade, fé, caridade, perseverança, mansidão. Convida a ser vigilante no caminho da fé e amor aos irmãos até a manifestação gloriosa do Senhor.

O evangelho apresenta uma história exemplar, onde o pobre chama-se Lázaro, nome que significa Deus socorreu ou ajudou (em hebraico). Lázaro, faminto e doente, sentado no chão, não tem acesso nem às sobras da mesa do rico. À margem da vida, proclamada pela Boa Nova de Cristo, necessita ser ajudado com as obras da justiça, da partilha dos bens. O rico é insensível ao sofrimento do pobre. O fechamento o impede de escutar a palavra de Deus que, desde Moisés e os Profetas, ensina a amar e a socorrer os necessitados. O rico e os cinco irmãos, número que simboliza o Pentateuco, têm o ensinamento da Torá e dos Profetas para a mudança de vida. A parábola interpela os discípulos de Cristo a entregar a vida por amor. Por meio da ressurreição do Filho, o Pai exalta os humildes que confiam em sua misericórdia.


Revista de Liturgia

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