A primeira leitura apresenta-nos
a atitude misericordiosa de Jahwéh face à infidelidade do Povo. Neste episódio
– situado no Sinai, no espaço geográfico da aliança – Deus assume uma atitude
que se vai repetir vezes sem conta ao longo da história da salvação: deixa que
o amor se sobreponha à vontade de punir o pecador.
Na segunda leitura,
Paulo recorda algo que nunca deixou de o espantar: o amor de Deus manifestado
em Jesus Cristo. Esse amor derrama-se incondicionalmente sobre os pecadores,
transforma-os e torna-os pessoas novas. Paulo é um exemplo concreto dessa
lógica de Deus; por isso, não deixará de testemunhar o amor de Deus e de Lhe
agradecer.
O Evangelho apresenta-nos
o Deus que ama todos os homens e que, de forma especial, Se preocupa com os
pecadores, com os excluídos, com os marginalizados. A parábola do “filho
pródigo”, em especial, apresenta Deus como um pai que espera ansiosamente o
regresso do filho rebelde, que o abraça quando o avista, que o faz reentrar em
sua casa e que faz uma grande festa para celebrar o reencontro.
Pe. Joaquim Garrido – Pe. Manuel Barbosa – Pe. Ornelas Carvalho
Retirado
do Site Presbíteros
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