25º Domingo do Tempo Comum

Amós, na 1ª leitura, denuncia os que procuram aumentar o lucro através das injustiças e exploração dos pobres. Até as festas religiosas, a lua nova e o sábado, que eram oportunidades de celebração e descanso para todos, são transformadas em meios para justificar a opressão social. O Senhor, porém, toma a defesa dos pobres.

A 2ª leitura recomenda que se façam orações por todas as pessoas. Deus, revelado na obra redentora de Jesus Cristo, quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.

No Evangelho, a parábola do administrador mostra que o gerente dos bens tinha liberdade, para agir em nome do patrão, mas de maneira coerente. Ao ser denunciado por esbanjar os bens, cancela o lucro, os juros altos sobre o azeite e o trigo. Sua ação ensina os discípulos a seguir o caminho solidário da partilha, oposto a toda forma de acúmulo e injustiça. Impele a assumir uma atitude misericordiosa e compassiva, que acolhe e respeita a dignidade da pessoa. O Senhor confia a missão de cuidar dos bens com sabedoria, para viver como filhos da luz. O apelo é para investir tudo, para encontrar o grande tesouro do Reino e experimentar Deus como o bem supremo. Quem segue os critérios de Jesus sobre os bens revela-se fiel nas pequenas coisas. A idolatria ao dinheiro e às riquezas impede de servir a Deus com toda a liberdade do coração e de viver fraternalmente. Jesus indicou o caminho da justiça e afirma que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Os valores do Reino libertam e possibilitam administrar e colocar os bens materiais a serviço da edificação de uma sociedade mais justa e fraterna.


Revista de Liturgia

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