17º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura a oração torna o ser humano amigo de Deus, como Abraão que intercedeu ao Senhor pela salvação dos poucos justos de Sodoma e Gomorra.

Na 2ª leitura, pelo batismo participamos da vida de Cristo, a fim de ressuscitarmos com ele para uma vida nova.

No Evangelho, Jesus, respondendo ao pedido dos discípulos e valendo-se de sua própria experiência de comunhão com o Pai, ensina-os a dizer: Pai-nosso... A oração dos discípulos reconhece e glorifica o Senhor, pois santificado é seu nome. O Reino de Deus, manifestado nas palavras e ações de Cristo, compromete os que aguardam sua realização plena: Venha o teu Reino. Jesus, que se doou para saciar a fome humana mais profunda, coloca no centro da oração a súplica pelo pão cotidiano, como apelo à partilha. Ele ensina a viver o perdão, na condição de eternos devedores do Deus da Aliança, misericordioso e compassivo. Sua fidelidade é fortalecida em meio às provações, preservando- -se das tentações e do desvio do caminho do Reino. E, na hora da Paixão, ensina a suplicar ao Pai: Seja feita a tua vontade. Mateus insere esse pedido na oração do pai-nosso, cuja forma mais longa tornou-se a mais comum. Depois da instrução sobre o pai-nosso, Jesus exorta a perseverar na oração, com firme confiança em Deus. O amigo que ajuda outro amigo e o pai que alimenta seu filho ilustram a bondade infinita do Pai que oferece o dom pascal do Espírito Santo aos que lhe pedirem.


Revista de Liturgia

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