Na 1ª leitura a oração torna o ser humano amigo de Deus, como Abraão que
intercedeu ao Senhor pela salvação dos poucos justos de Sodoma e Gomorra.
Na 2ª leitura, pelo batismo participamos da vida de Cristo, a fim de ressuscitarmos
com ele para uma vida nova.
No Evangelho, Jesus, respondendo ao pedido dos discípulos e valendo-se
de sua própria experiência de comunhão com o Pai, ensina-os a dizer:
Pai-nosso... A oração dos discípulos reconhece e glorifica o Senhor, pois
santificado é seu nome. O Reino de Deus, manifestado nas palavras e ações de
Cristo, compromete os que aguardam sua realização plena: Venha o teu Reino.
Jesus, que se doou para saciar a fome humana mais profunda, coloca no centro da
oração a súplica pelo pão cotidiano, como apelo à partilha. Ele ensina a viver
o perdão, na condição de eternos devedores do Deus da Aliança, misericordioso e
compassivo. Sua fidelidade é fortalecida em meio às provações, preservando- -se
das tentações e do desvio do caminho do Reino. E, na hora da Paixão, ensina a
suplicar ao Pai: Seja feita a tua vontade. Mateus insere esse pedido na oração
do pai-nosso, cuja forma mais longa tornou-se a mais comum. Depois da instrução
sobre o pai-nosso, Jesus exorta a perseverar na oração, com firme confiança em
Deus. O amigo que ajuda outro amigo e o pai que alimenta seu filho ilustram a
bondade infinita do Pai que oferece o dom pascal do Espírito Santo aos que lhe
pedirem.
Revista de Liturgia
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