15º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura, o livro da Lei, isto é, o Deuteronômio ensina que a palavra de Deus está perto, na boca e no coração para que possa ser cumprida.

A 2ª leitura é um hino cristológico primitivo, que celebra a soberania de Cristo em todo o universo. Todas as coisas foram criadas em Cristo, mas também reconciliadas mediante sua redenção.

No Evangelho, o perito nas Escrituras é convidado a responder a pergunta que ele mesmo dirigiu a Jesus: Que devo fazer para herdar a vida eterna? Ouvindo a sua precisa resposta Jesus afirma: Faze isso e viverás. Mas, o doutor da Lei prossegue o diálogo com outra questão: Quem é o meu próximo? Jesus responde com a parábola exemplar do bom samaritano. Um homem, talvez judeu, foi ferido gravemente e deixado à margem da estrada. Um sacerdote passou no local e também um levita, mas não socorreram o necessitado por medo de se contaminarem com o sangue e se tornarem impuros para o culto. O samaritano, porém, que era marginalizado por causa da raça miscigenada, moveu-se de compaixão, aproximou-se e cuidou dele até a recuperação. Deixou de lado as barreiras religiosas, culturais, sociais e manifestou ser próximo, membro da família de Deus, herdeiro da vida eterna. Deus revelou sua compaixão e tornou-se próximo do ser humano para salvá-lo através do Filho Jesus.


Revista de Liturgia

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