Na 1ª leitura, o povo, após o exílio babilônico, sonha com a
participação dos benefícios da cidade restaurada. Deus, com a ternura de uma
mãe, manifesta a salvação e consola os que sofrem.
Na 2ª leitura, Paulo confia na graça de Deus, revelada em Jesus, que o
faz nova criatura. As provações sofridas, por causa do evangelho, são marcas
que o identificam para sempre como servo de Cristo.
Jesus, após o envio dos Doze, escolheu outros setenta e dois e enviou-os
como testemunhas autorizadas, dois a dois, para anunciar a proximidade do Reino
de Deus a todas as nações. Com um estilo de pobreza e desprendimento manifestam
a opção livre e a dedicação plena ao Reino. Ao entrar numa casa transmitem a
verdadeira saudação da paz (shalom), síntese dos bens messiânicos da salvação,
anunciados pelos profetas e manifestados em Cristo. Anunciam o Reino de Deus,
revelado em Jesus, com gratuidade, acolhendo a hospitalidade oferecida.
Enfrentam situações de rejeição e hostilidade, compartilhando a mesma
autoridade de Jesus sobre as forças do mal. Diante do êxito missionário devem
glorificar o Pai pela pertença ao seu Reino: Ficai alegres porque vossos nomes
estão escritos no céu.
Revista de Liturgia
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