A 1ª leitura mostra um contexto de perseguição e morte contra as
lideranças das comunidades cristãs. Enquanto Pedro revive o destino de Jesus na
prisão, a Igreja ora continuamente. A ação de Deus vence o poder opressor de
Herodes e liberta Pedro.
Na 2ª leitura, Paulo faz a experiência do abandono confiante nas mãos de
Deus. Seu ensinamento testemunha a fidelidade e a dedicação no anúncio do
evangelho: Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.
No Evangelho, Jesus conversa com os discípulos a respeito da própria
identidade, pois sua atuação era comparada por muitos aos grandes profetas:
João Batista, Elias, Jeremias. Os discípulos, representados por Pedro,
manifestam a adesão pessoal ao Mestre, reconhecendo-o como o Cristo, o Filho do
Deus vivo, título que resume a fé da comunidade cristã. A Igreja está
fundamentada sobre a pedra angular, que é Cristo, morto e ressuscitado,
professado pela fé dos apóstolos. As forças do inferno, opostas ao Reino de
Deus, não podem abalar os seus fundamentos. Como Pedro, os que professam a fé
na comunidade dos discípulos de Jesus, a Igreja, recebem a missão de
administrar as chaves do Reino dos Céus. Colocam-se a serviço do Reino,
procurando abrir as suas portas a quem procura a Deus. Assumem o compromisso de
desligar, de romper com as situações de pecado que escravizam e impedem de
celebrar a salvação.
Revista de Liturgia
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