12º Domingo do Tempo Comum

Na 1ª leitura, o povo oprimido pelo sofrimento é chamado à conversão, a voltar-se para o Deus misericordioso.

 A 2ª leitura ressalta que somos filhos de Deus, chamados a viver a vida nova em Cristo, superando assim as barreiras de raça, gênero e classe social.

No Evangelho, Jesus, após a multiplicação dos pães, retira-se para orar com os discípulos e pergunta: Quem dizem as multidões que eu sou? Os discípulos são chamados a dar uma resposta pessoal, pois compartilham a vida e a missão do Mestre. A profissão de fé que Pedro faz, em nome do grupo, focaliza o ministério de Jesus, que veio salvar as pessoas necessitadas, cumprindo as profecias antigas. A ordem de silêncio indica que a identidade do verdadeiro Messias está associada à cruz. Os discípulos só compreenderão plenamente a missão do Messias à luz de sua páscoa. A fidelidade de Jesus ao Reino de Deus aumentará a rejeição dos adversários. O caminho da cruz revela que Jesus não é um Messias triunfalista, mas solidário com a vida e o sofrimento do povo. O Filho do Homem será crucificado, pois liberta os excluídos, coloca o sábado a serviço da vida. A cruz aparece no centro do convite de Jesus aos seus seguidores. É preciso renunciar a si mesmo e tomar a cruz cada dia. O compromisso profundo com o Mestre é a razão para entregar a vida a serviço do Reino.


Revista de Liturgia

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