Na 1ª leitura, o povo oprimido pelo sofrimento é chamado à conversão, a
voltar-se para o Deus misericordioso.
A 2ª leitura ressalta que somos
filhos de Deus, chamados a viver a vida nova em Cristo, superando assim as
barreiras de raça, gênero e classe social.
No Evangelho, Jesus, após a multiplicação dos pães, retira-se para orar
com os discípulos e pergunta: Quem dizem as multidões que eu sou? Os discípulos
são chamados a dar uma resposta pessoal, pois compartilham a vida e a missão do
Mestre. A profissão de fé que Pedro faz, em nome do grupo, focaliza o
ministério de Jesus, que veio salvar as pessoas necessitadas, cumprindo as
profecias antigas. A ordem de silêncio indica que a identidade do verdadeiro
Messias está associada à cruz. Os discípulos só compreenderão plenamente a
missão do Messias à luz de sua páscoa. A fidelidade de Jesus ao Reino de Deus
aumentará a rejeição dos adversários. O caminho da cruz revela que Jesus não é
um Messias triunfalista, mas solidário com a vida e o sofrimento do povo. O
Filho do Homem será crucificado, pois liberta os excluídos, coloca o sábado a
serviço da vida. A cruz aparece no centro do convite de Jesus aos seus
seguidores. É preciso renunciar a si mesmo e tomar a cruz cada dia. O
compromisso profundo com o Mestre é a razão para entregar a vida a serviço do
Reino.
Revista de Liturgia
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