Elias, na 1ª leitura, socorre a viúva de Sarepta, pobre e estrangeira e
clama a Deus pela vida do seu filho. O Senhor ouve a voz do profeta e manifesta
sua salvação através das ações em favor da vida dos oprimidos.
Paulo, na 2ª leitura, fundamenta sua missão apostólica em Cristo
ressuscitado, que o chamou por sua graça, para anunciar o evangelho a todas as
gentes.
No Evangelho, Jesus, ao chegar à cidade de Naim, acompanhado pelos
discípulos e uma grande multidão, encontra a procissão conduzindo um morto,
filho único de uma viúva. Tal realidade deixava a viúva, já excluída de
direitos, ainda mais desamparada. Por isso, Jesus se enche de compaixão,
consola a viúva aflita e se aproxima do morto, deixando de lado as leis de
pureza ritual, que proibiam tocar um cadáver. O jovem, movido por sua força,
sentou-se e começou a falar. Então, Jesus o entregou à sua mãe, como fez Elias,
quando entregou o filho à viúva de Sarepta. Jesus, ao fazer reviver o filho da
viúva, como fará com a filha de Jairo e com o amigo Lázaro, revela-se como o
Deus da vida, vencedor da morte. Ressuscitar mortos caracteriza a identidade de
Jesus como Messias, que vem revelar a plenitude da salvação através de sua
vida, morte e ressurreição. Em Jesus, o Deus compassivo visita e liberta o seu
povo.
Revista de Liturgia
Nenhum comentário:
Postar um comentário