10º Domingo do Tempo Comum

Elias, na 1ª leitura, socorre a viúva de Sarepta, pobre e estrangeira e clama a Deus pela vida do seu filho. O Senhor ouve a voz do profeta e manifesta sua salvação através das ações em favor da vida dos oprimidos.

Paulo, na 2ª leitura, fundamenta sua missão apostólica em Cristo ressuscitado, que o chamou por sua graça, para anunciar o evangelho a todas as gentes.

No Evangelho, Jesus, ao chegar à cidade de Naim, acompanhado pelos discípulos e uma grande multidão, encontra a procissão conduzindo um morto, filho único de uma viúva. Tal realidade deixava a viúva, já excluída de direitos, ainda mais desamparada. Por isso, Jesus se enche de compaixão, consola a viúva aflita e se aproxima do morto, deixando de lado as leis de pureza ritual, que proibiam tocar um cadáver. O jovem, movido por sua força, sentou-se e começou a falar. Então, Jesus o entregou à sua mãe, como fez Elias, quando entregou o filho à viúva de Sarepta. Jesus, ao fazer reviver o filho da viúva, como fará com a filha de Jairo e com o amigo Lázaro, revela-se como o Deus da vida, vencedor da morte. Ressuscitar mortos caracteriza a identidade de Jesus como Messias, que vem revelar a plenitude da salvação através de sua vida, morte e ressurreição. Em Jesus, o Deus compassivo visita e liberta o seu povo.


Revista de Liturgia

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